Ogun é na África, em país Yorubá, o deus do ferro, dos ferreiros e de todos aqueles que utilizam este metal: agricultores, caçadores, açougueiros, barbeiros, marceneiros, carpinteiros, escultores de madeira. Desde o início do século, os mecânicos, os motoristas de automóveis ou de trens, os reparadores de velocípedes e de máquinas de costura vieram se juntar ao grupo de seus fiéis.
Ogun decidiu, após numerosos anos ausente de Irê, voltar para visitar seu filho. Infelizmente as pessoas da cidade, celebravam, o dia do silencio, neste dia ninguém podia falar, sobre pretexto algum. Ogun tinha fome e sede. Descobriu alguns potes destinados a vinho de palma, mas ignorava que estivessem vazios. Ninguém o havia saudado ou respondido às suas perguntas. Ele não reconhecia o local por ter ficado ausente durante muito tempo.
Ogun, cuja paciência é pequena, enfureceu-se com o silêncio geral, para ele considerado ofensivo. Começou a quebrar, com golpes de sabre, os potes e, logo depois, sem poder se conter, começou a cortar a cabeça das pessoas mais próximas, até que seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas. Enquanto saciava a sua fome e a sua sede, os habitantes de Iré cantavam louvores onde não faltava a menção a Ogun.
Ogun, cuja paciência é pequena, enfureceu-se com o silêncio geral, para ele considerado ofensivo. Começou a quebrar, com golpes de sabre, os potes e, logo depois, sem poder se conter, começou a cortar a cabeça das pessoas mais próximas, até que seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas. Enquanto saciava a sua fome e a sua sede, os habitantes de Iré cantavam louvores onde não faltava a menção a Ogun.
E Ogun decretou que a partir desta data estava abolido o dia do silêncio, e temos até hoje o dia das orações.
Satisfeito e calmo, Ogun lamentou seus atos de violência e declarou que já vivera bastante. Envergonhado, baixou a ponta de seu sabre em direção ao chão e desapareceu pela terra a dentro, transformando-se em Orisà.
Nota; por conta desta lenda Ogun não gosta de ouvir a palavra"PATAKORI"(o cortador de cabeças). Porque o faz lembrar de seu descontrole diante dos moradores de Ile Ifé.
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