segunda-feira, 4 de março de 2013




Nenhum homem é abençoado pelo Orísà sem o consentimento de seu Orí. Orí eu te saudo!!!

Entendendo o Orí:
Quando nascemos, o Orí (cabeça), é o primeiro Òrìsà que recebemos, nele trazemos as impressões que estão gravadas no inconsciente, a nossa origem no universo. Ligados a ele por nosso Elédà, (mente superior), e fonte da inteligência para a sobrevivência no Aiyé (Terra), e dele (Orí), geramos toda a força propulsora que nos conduz em nossa jornada não somente para a vida em si mas também na saúde, prosperidade e equilíbrio, o qual está diretamente ligado ao Òrum (Céu), portanto aquele que conhece o próprio destino, da mesma forma que nos conduzirá na passagem do mundo físico ao espiritual, Ikú (a morte).
Assim, Orí = origem do ser = Elédà ( mente superior), está ligado ao Òrum, e ao mesmo tempo ligado à Terra (Aiyé), sobrevivendo após a morte para transmutar a morte física para a vida do espírito, e desta forma guardando em sua memória as marcas de sua origem.
“O pensamento provoca a ação”, “a ação provoca a reação”, e todos os frutos colhidos serão a resposta de nossa conduta, de nosso equilíbrio tanto mental como emocional, e isto é ter bom Orí, que saudaremos Olorire, e para aqueles com um mau Orí diremos Olori Burúkú, aquele de cabeça ruim, fraca.
Olódùnmarè, nosso Deus maior nos deu a perfeição, deixando conosco a sabedoria transcendente, a qual somente poderá ser compreendida com um bom Orí, assim diz o Oríkì (reza), “Nada se faz sem um bom Orí,” nem mesmo nosso corpo tem comando, não anda, não prospera, não tem alegrias, não tem saúde.

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