sábado, 17 de dezembro de 2011

Iroko no Brasil, África e Cuba – Outras Nações

Iroko no Brasil, África e Cuba – Outras Nações
 
Iroko no Brasil, África e Cuba – Outras Nações
No Brasil
Suas “mudas” e sementes foram trazidas pelos negros na escravidão. Em pesquisas realizadas encontramos a citações que durante a travessia dos navios negreiros, os negros deixavam de beber água para regar as mudas de plantas africanas, inclusive às de Iroko. A gameleira branca (Ficus Doliara) substituiu a árvore africana, em alguns terreiros. Costuma-se enfeitar estas, árvores como morada de Iroko, assinalada por um “ojá” (laço de pano branco) redor de seus troncos.
Na África
A sua morada é a árvore iroko, Milicia excelsa (antes classificada como Chlorophora excelsa), chamada “amoreira africana”, na África de língua portuguesa. É uma árvore majestosa, encontrada da Serra Leoa à Tanzânia, que atinge 45 metros de altura e até 2,7 metros de diâmetro.
Em Cuba
Iroco é a ceiba, árvore abundante em todo o páis. Ceiba penttandar(bot),
também chamada de Arabá, no culto cubano. Uma árvore muito temida que ninguém se atrave a cortar um de seus galhos. É muito tóxica, a exemplo da gameleira branca, cuja seiva provoca morte imediata. Os cubanos consideram a ceiba uma propreidade de Oduduwa, morada de Iroco e Aganju.
Outras Nações
Iroko, Iroco ou Roko (do yorubá Íròkò) é cultuado nos candomblés do Brasil pela nação Ketu e, como Vodun Loko, pela nação Jeje. Corresponde ao Inquice Tempo na nação Angola ou Congo. É o Orixá Olorokê nas nações Efã e Ijexá. Para os jeje-mahi a árvore sagrada é a morada de Azanadô, Vodun masculino da família de Bessen (Oxumarê dos yorubás).
Sincretismo
Não possui sincretismo, mas há fracas evidências de sincretismo com São Francisco de Assis.

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