quarta-feira, 25 de agosto de 2010
“Acalma meu passo, Olorun!”.
“Acalma meu passo, Olorun!”.
Desacelera as batidas do meu coração, acalmando minha mente.
Diminui meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia, dá-me a tranqüilidade das montanhas.
Retira a tensão dos meus músculos e nervos com o canto tranqüilizante dos
rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias: reduzir o meu ritmo para
contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema,
ouvir uma música preferida.
Acalma meu passo, Olorun,
para que eu possa perceber, no meio do incessante labor cotidiano dos
ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no
meu coração.
Acalma meu passo, Olorun,
para que eu possa entoar o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e
calar-me para escutar a Tua voz.
Acalma meu passo, Olorun,
e inspira-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da
vida, para que eu possa crescer até as estrelas do meu destino maior.
Obrigado Olorun, por permitir que escolhesse minha cabeça (destino),
pelo dia de hoje, pela família que me deste, meu trabalho e sobretudo pela
tua presença em minha vida."
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