sábado, 30 de outubro de 2010

Pensamento


O QUE DE FATO APROXIMA AS PESSOAS SÃO SUAS AFINIDADES EM VIDA....
TAIS COMO; VIVER EM COMUNHÃO, E NÓS VIVEMOS COMUNGANDO COM AS ENERGIAS DE NOSSOS ORISÀS.
A evolução dita espiritual ocorre na compreensão, de si mesmo e do mundo que nos cerca. Trata-se de um processo de maturação psíquica, de nos tornarmos adultos emocionalmente e de expandirmos os sentimentos de amor e de compaixão. No fundo é algo muito simples, embora simples não seja sinônimo de fácil. A evolução espiritual é obtida na prática conjunta da observação, da reflexão e da auto-análise.Conforme vamos evoluindo, perdemos o hábito de criarmos equívocos em nossas mentes, pois surge a consciência de que somos seres divinos individualizados e responsáveis pelo modo com que experimentamos a vida que nos foi dada.A partir daí, diminuem os interesses egoístase aumentam os que são voltadospara a melhoria do bem coletivo.
 Abraço fraterno - Bábà Olúdàré

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ÒSÚN É ÒRÌSÀ ODÒ - dos rios

ÒSÚN É ÒRÌSÀ ODÒ (DOS RIOS), É A SENHORA DAS ÁGUAS DA VIDA
OLÓÒMI AYÈ, MÃE DAS ÁGUAS FRIAS E PROFUNDAS (ÌYÁ OMINÍBÚ);
FOI
TAMBÉM UMA DAS ESPOSAS DE SÀNGÓ, JUNTAMENTE COM OBÀ E OYÁ.

 ELA É MÃE CUIDADOSA (YÉYÉ KARE); ÒRÌSÀ DA MATERNIDADE, AQUELA

 QUE PROPICIA A GESTAÇÃO DE FILHOS. É ÒRÌSÀ QUE TEM GRANDE

PODER DE FEITIÇO, POR SER A OLÓRÍ ÌYÁMI ELÉYE, ISTO É, AQUELA QUE

 TEM O PODER E É A LÍDER DAS ÌYÁMI ÀJÉ, SENDO ÌYÁMI ÒSÒRÒNGÀ,

AQUELA QUE MAIS LIGAÇÃO TEM COM ÒSÚN. É SABIDO QUE QUANDO

 ÒSÚN FICA ZANGADA ELA PODE USAR OS PODERES DE ÌYÁMI ÀJÉ, PARA

 CAUSAR PROBLEMAS A ALGUÉM QUE A TENHA OFENDIDO.


ÀDÚRÀ OSUN
1.- Osun mo pé ó o!
2.
- N’ò pé o s’Ikú eni kankan
3.
- Béni n’ó s’árùn eni kankan,
4.
- Mo pé ó níní owo.
5.
- Mo pé ó sí níní omo,
6.
- Mo pé ó sí níní aláfià.
7.- Mo pé ó sí òró.
8.
- Kí àwa má ríjà ami o,
9.
- Odoodún ní a mi orógbó.
10.
- Odoodún ní mí obi lóri àte o,
11.- Odoodún ni ki wón ma rí wá o!
12.- Bi a se, èyi ju bàyi lo, ni àmódún.
13.
- Òsun só wá, ki o máà sí wàbálà lárín àwa omo ré.
14.
- Kí ilé má jò wá.
15.
- Kí òna má nà wa o.
16.
- Pèsè às e fún wá o.
17.
- Eni as e àmódi ara.
18.
- Fun ní àláfià o.
19.
- Okó oba, àdá oba, kí ó ma sá wa lèsè o.
20.
- Kí àwa má rí Ogun idilé!

TRADUÇÃO:

1.- Oxum eu te chamo
2.
- Não te chamo por causa da morte,
3.
- Não te chamo por causa da doença de alguém.
4.
- Eu te chamo para que tenhamos dinheiro.
5.
- Eu te chamo para que tenhamos filhos.
6.
- Eu te chamo para que tenhamos saúde.
7.
- Eu te chamo para que tenhamos uma vida serena.
8.
- Para que não sejamos vitimados pela ira das águas.
9.
- Dizem que anualmente há orobôs na feira.
10.
- Dizem que anualmente há obís novos na feira.
11.- Que as pessoas nos vejam todo o ano.
12.- Do mesmo modo que fizemos tua festa, que possamos fazer outra
melhor, no próximo ano.
13.- Oxum, nos proteja, para que não haja problemas entre nós, teus
filhos.
14.- Para que haja paz em nosso lar.
15.
- Que nossos objetivos não se voltem contra nós.
16.
- Dá-nos axé!
17.
- À quem estiver doente,
18.
- Dá saúde!
19.
- Que as leis dos homens não sejam infringidas por nós.
20.
- Que não haja problemas em nossa família!


"Ki Sàngó fún wa ní ìwà àti àlàáfíà"
(Que Sàngó nos dê a dignidade e boa saúde.)

PORQUE LAVAMOS AS PATAS DO BICHO





Em tempos remotos, existiu num local próximo a cidade de Ówó, uma mata sagrada denominada de Elékute, com suas árvore gigantescas, arbustos e folhagens utilizadas para cerimônias e sacrifícios. Os sacerdotes utilizavam-na debaixo de máscaras e vestimentas especiais, exercendo seus costumes.Por ser sagrada, os mais velhos da cidade tomaram medidas especiais para preserva-la de uma destruição.Era costume os fazendeiros queimarem seus campos antes de plantar suas sementes.A preocupação de que isso poderia atingir. Elékute fez o conselho dos mais velhos dar a penalidade de morte a quem queimasse a mata sagrada.Entre os homens do conselho encontrava-se uma pessoa chamada Ákùko, palavra que, futuramente, viria significar galo. Era de uma família bem conhecida e muito respeitada por suas ações e generosidade com todos .Seus campos eram bem conservados, mesmo dividindo a responsabilidade de defesa da cidade.Certo dia, Àkuko estava andando por um caminho do outro lado da cidade, quando observou dois meninos pequenos chorando juntos.Àkùko perguntou o que havia acontecido. Noinício eles ficaram receosos de falar, mais , diante da insistência resolveram contar o que havia acontecido: Estávamos indo para Ówò, para fazenda de nossos pais, levando cinzas para que eles pudessem ter fogo.Der repente, um vento forte bateu em cima da gente, soprando cinzas para dentro da mata de Elékute,provocando uma queimada.Agora, nós seremos punidos.Àkùko ouviu atentamente e ficou preocupado:Eles não tinham intenção de queimar a mata sagrada, mas isso não seria levado em consideração porque a penalidade não isenta ninguém, nem mesmo crianças.E conclui: Será que estes meninos poderão suplicar sua inocência?Após ter penado muito, disse a eles, que voltassem à cidade, não contassem nada a ninguém. Pediu que lhe entregassem o que havia restado das cinzas em direção a fazenda de seus pais .E, seguida, Ákúko voltou para cidade.A essa altura, a notícia de que a mata de Elékute havia sido queimada já tinha chegado aos ouvidos de todos .Àkùko foi até a casa do chefe da comunidade disse .Aconteceu uma coisa lamentável.Eu estava carregando as cinzas para os meus campos quando um vento forte soprou as faíscas para a mata de Elékute.Eu não tinha intenção de prejudicar a cidade.O chefe respondeu: Isto é um assunto muito sério.Convocou, então todos os conselheiros para uma reunião, relatando o ocorrido.Os conselheiros disseram.Deixem o próprio Akùko falar.Tomando a palavra, Àkùko declarou. Todo povo de Òwò conhece minha família. Nós nunca causamos qualquer dano à comunidade e ajudamos a todos que algum dia precisaram de nós. Eu estava saindo para os campos coma as cinzas, a quando um vento soprou de cima espalhando as cinzas.Eu sou o senhor dos ventos?Não claro que
não. O vento soprou as cinzas carrengando para mata, Eu já fiz alguma coisa contra o bem estar de Ówò?Vamos esquecer este acontecimento e continuar a nossa vida Um dos mais velhos replicou. Calma, vamos devagar .Deixe-nos considerar melhor o assunto.Discutiram a situação e chegaram a conclusão de que havia sido um crime sério queimar as matas sagradas.Decretou-se então, que quem quer que fosse deveria morrer pela forca.Você,Àkùko, não estava na reunião quando foi decidido isto?.Agora você diz para esquecermos tudo?Você carregava as cinzas, mas era sua a responsabilidade de que nenhuma faísca escapasse. Quando concordamos sobre a penalidade, falou-se que a punição seria somente para a espécie de pessoa e não para outra?Alguns ponderaram a favor de Ákúko.Devemos considerar que ele tem sido generoso em nossa cidade.Muitos já receberam sementes de seu celeiro para plantar nos campos.Quem não tem bebido vinho de palma com Ákùko? Ele não tem distribuído donativos nos festivais?Quando o inimigo nos ataca ele não pega suas armas e nos defende? O que existe para falar dele são somente as faíscas que flutuam ao vento para a mata do Elékute. Propomos considerar esta questão com moderação. Diante desta exposição, tomaram uma decisão.Em consideração ao bom nome de Áku`ko, estabeleceram uma multa de 2.400 búzios que deveria ser paga ata o quinto dia da semana seguinte.Caso contrário, ele seria enforcado.Àkùko ficou confuso. Onde poderei obter tantos búzios, assim?Nem Oba teria condições de pagar semelhante multa. Não tendo alternativa, saiu procura de parentes e amigos. Alguns lhe deram todo o dinheiro eu tinham, a outros pediu empréstimos.Houve aqueles que se recusaram achando que ele deveria ser enforcado.Diziam: Só porque você é de boa família, não quer dizer que não devo pagar pelo
crime.No quinto dia do prazo,Àkùko foi até o chefe: Minha família me deu a riqueza que possuía.Meus amigos também , mas não o suficiente.O chefe respondeu: Neste caso, a sentença é a morte.Ao ouvi-la, o povo agarrou Àkúko amarrou-lhe os braços para trás e conduziram –no até o local da execução .Àkùko percebeu que o povo o queria morto e disse.Todos vocês esqueceram a generosidade de meu pai e de meu avô ? Elas responderam. Não implore por sua vida.Seja corajoso e enfrente a morte.E o diálogo se estabeleceu durante todo o trajeto.Eu vejo que vocês desejam a minha morte.Mas escutam o que tenho a dizer.Eu sempre quis coisas boas para Òwó e em troca estou recebendo isto de vocês .Se me executarem uma grande desgraça cairá sobre Òwò. Não haverá colheitas nos campos e a cidade não prosperará mais.As mulheres não terão mais filhos.Se eu morrer, vocês serão os primeiros a morrer na próxima luta contra os inimigos.Diante destas palavras , o povo respondia.Você está falando demais.Suas maldições não têm sentido.Enforquem-no.
O volume de pessoas acabou se tornando um grande cortejo, tendo a frente tocadora de atabaques, que cantavam canções que diziam.Enforquem Àkùko, dizia mais uma
. Se eu morrer, o rio correrá para cima e
retornará ao lugar em que ele nasce,.O povo gargalhava, dizendo: Os rios nunca correm para cima.E para não mais ouvir Àkùko falar amarraram-lhe um pano na boca. O cortejo alcançou o rio, e ao atravessá-lo, fizeram-no pela parte mais rasa. Foi quando Àkùko parou por instantes e lavou suas mãos e seus pés.O povo admirou-se com a quilo, mas continuaram a arrasta-lo ata o local da execução.E , lá Àkùko, foi enforcado em uma árvore.O povo dizia; Bem, o assunto esta encerrado, e retornando para suas casas.Mas o caso não encerrou aí, pois a maldição d Ákùkò para a cidade continuava viva. Algum tempo mais tarde, os guerreiro de Òwò foram travar luta contra o inimigo.Oge, o chefe dos tocadores de atabaques, que tinham dito.Enforquem Akuko, foi o primeiro a morrer.Nos campos da cidade, as colheitas começaram diminuir .Os homens de Òwò tornaran-se impotentes, e a população foi diminuindo.A cidade que era próspera tornou-se seca e sem
vida.As famílias ficaram pobres.e o mais incrível foi o rio Òwó passou a correr para cima conforma a maldição de Ákukó .Foram feitos sacrifícios e oferendas, implorando a inversão do curso do rio, mas seus pedidos não foram a tendidos.Com respeito a Àkùko, ele reencarnou como um galo.Mesmo hoje, após gerações muitas toma-se grande cuidado ao se lavar as partas do galo, antes de ele se abatido.Isso é feito em memória do enforcamento de Ákùko, que antes de atravessar o rio lavou suas pernas..

Conclusão.O oferecimento de um galo nos ritos de sacrifício se destina, de uma maneira geral, aos Òrisa, que indicam atividades de luta e ação. Èsù, Ògun e Sàngó costumam receber essas aves cujas tonalidades das penas procuram ser identificadas com as cores dos
Orisa.Se for oferecido juntamente com um animal de quatro patas, galos e galinhas serão consideradas Íbòsè, ou sela eles calçarão ara quatro patas do animal.Bò-calçar, esè-pés...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dinheiro


Dinheiro
É esta uma das mais comuns observações e críticas que vejo ser
dirigida para a Religião dos Òrìsà, tendo como alvo direto o Babaláwo
ou o Bàbálòrìsà /Ìyálòrìsà, ou seja, a cobrança por parte do
Sacerdote e os pagamentos feitos pelos ritos que serão realizados.
Excluída todas as ressalvas que já foram exaustivamente feitas em
defesa desta prática sagrada, que é o pagamento para que sejam
ministrados os sacramentos que toda religião possui, e que não exclui
a Religião dos Òrìsà, devo tentar fazer lembrar alguns fatos que no
meu ver são de extrema relevância, tanto ao Sacerdote como ao Fiél ou Iniciado.
Quando alguém paga para a realização de algum rito dirigido aos Òrìsà, ele está :
Contribuindo para a continuidade da existência de um Templo Sagrados
dos Òrìsà, fato que gera condições para que a religião, onde sua fé
está depositada, continue a existir;
- Ajudando a custear a manutenção de um Sacerdote que dedica sua vida
a prestar serviços religiosos para o bem estar daqueles que o procuram;
- Colaborando para que o Sacerdote tenha tempo e condições de
praticar, estudar e aprender mais sobre sua própria Religião, e com
isso oferecer mais aos seus fiéis; e outros.
Se todas as citações acima são de suma importância, julgo que existe
outra ponderação mais importante, ou seja:
Quando um Fiél, ou um Iniciado, paga para que um ritual seja
presidido, ele está "gastando seu dinheiro", na maioria das vezes,
com sua própria Orí ou com seus próprios Orìsà.
Pode haver um dinheiro mais bem empregado do que este?
Parece-me que os pagantes se esquecem disso!
Mas ainda, não chegamos ao ápice da questão.
A grande e maior importância que deve ser dada ao dinheiro que é
gasto com a Religião está diretamente relacionada com o fato de se
estar dedicando o sacrifício para ganhar o dinheiro, empregando um
determinado valor para uma obra de Elédùmarè (Deus).
Em síntese: Eu observo que as pessoas relacionadas com a Umbanda e o
Candomblé RECLAMAM por gastar seu dinheiro com suas próprias Orí, com
seus próprios Òrìsà e principalmente com os templos da sua própria
religião, onde se pratica a obra de Elédùmarè (Deus).
Mas, EXIGIR e cobrar o melhor para si, todos exigem.
Como alguém pode querer receber com amor, se não dá com amor?
Aqui está uma das grandes chaves para o sucesso, ou para o fracasso,
de qualquer rito realizado nos Templos dos Cultos aos Òrìsà.
Todas as religiões ensinam seus fiéis a dar amor para Deus. E este
dar não envolve somente dar coisas abstratas, mas envolve também em
dar coisas concretas, materiais e necessárias para a manutenção e
existência da continuidade da religião.
Elogio aqui muitos cristãos que já aprenderam a doar para as suas
igrejas, ENTENDENDO que aquilo que doam é pela necessidade que sentem
de fazer com que a palavra do deus que eles acreditam seja expandida
e difundida aos quatro cantos do mundo.
É assim que crescem as Igrejas Evangélicas, muitas vezes causando ciúme para seus próprios irmãos da mesma fé.
Mas, literalmente oposto a isso, vejo que nas casas de Cultos Afro-brasileiros as pessoas reclamam por gastar seu dinheiro com as obras de Deus, reclamam que seus Bàbá e Ìyá são pessoas ignorantes e sem
cultura, reclamam que sua religião está sendo massacrada na mídia,
mas eu pergunto: Qual a condição financeira que estas pessoas, que
reclamam, dão para que este quadro seja revertido, já que ninguém
quer pagar para obter o auxílio do Sacerdote ou do Templo que freqüenta?
As Ilé Àse Òrìsà, conhecidas como Casas de Santo,não são também a Casa de Deus?
Quem paga pode exigir !
Exigir que o Sacerdote estude e se aprimore.
Exigir que o Templo seja limpo e bem cuidado.
Exigir receber ensinamentos.
O Sacerdote pode até ser rico e a Ilé Òrìsà pode até ser luxuosa,
desde que seus Fiéis e Filhos Iniciados também tenham sabedoria,
riqueza e sucesso.
Esta é a troca, que todos desejam obter de Elédùmarè (Deus) quando
vão buscar o auxílio dos Òrìsà através do Sacerdote Bàbálòrìsà.
Se, egoísticamente, alguém nega parte do que tem de material para as
obras de Deus, o que poderá esperar em troca?
Faça sua religião ser grande e forte, e você será sábio, rico e próspero.
Seja mesquinho com as obras de Deus e com sua religião, e sua vida se
resumirá num eterno pedir e reclamar.
E, se por acaso, o Bàbálòrìsà, o Rabino, o Padre ou o Pastor empregar
mal o dinheiro que recebe, a responsabilidade espiritual é dele. Faça você a sua parte, doando para as obras onde seu Deus se encontra,
sempre com amor e sem apego. O Sacerdote ou o Templo são, para você, meros instrumentos.
Lembre-se que, perante Elédùmarè (Deus), cada um é responsável pelos
seus atos.

Ajé Saluga - Ajésuna


Eu saúdo os primórdios da existência,
Eu saúdo o Criador,
Eu saúdo o Sol Nascente,
Eu saúdo o Sol Poente,
Eu saúdo as duzentos e uma Divindades.
Oh! Senhor de hoje, eu te saúdo !
Que minhas saudações sejam aceitas !
Eu digo que estou saudando,
Minha Mãe, Ajesuna, a grande Divindade.
Minha Mãe, eu te saúdo.
Minha Mãe dona da riqueza,
Permita que eu viva por muito, muito tempo.
Saudações à minha Mãe,
Aje Oguguluso, permita que todos os dias da minha vida sejam felizes.
Não deixes de me apoiar !
Dinheiro, Filhos, Respeito e Saúde habitem
plenamente nossos lares.
Asé,Asé,Asé...




Sóngò



SURE ÒRÌSÀ SÒNGÓ

IBA OLUKOSO LALU

ALAAFIN, KINÍUN BU, A AS,

ELEYÍNJU OGUNNA,

OLUKOSO LALU

A RI IGBA OTA, SEGUN,

EYITI O FI ALAPA SEGUN OTA RE,

KABIYESU,

ASANGUN DEYINJUM

ONIGBEE A NSURE FUN,

ALEDUN-LABAJA,

ASA-NLANLA-ORI-PAMO,

ABA-WON-JÁ-MÁ-JEBI

A LAPA-DUPE

OBAKOSO, MA JEKI NRI IBANUJE

JOWO MA LU MI PELU OSE RE,

MA JEKI NRI AISAN,

OKO ABEGBE (OSUN),

BA MI SEGUN OTA MI,

AWON OTA MI KO NI ROJU SOJU,

SÒNGÓ, MA PAMI, MA PA ENIA SI MI LORUN,

AKOGBONNA KALU, MAA BA MI JÁ,

MA JEKI NRI IJA RE,

MA JEKI NDARAN IJOBA,

MA JEKI NRI EJO,

MA JEKI ODO O GBE MI LO,

MA JEKI NKU IKU INA,

MA JEKI ÀRÁ PA MI,

MA JEKI OWO ÍKA O TE MI.

BAMA SEGUN OTA MI,

BAMI SEGUN OTA MI,

MA JEKI NRIN FE SE SI,

MA JEKI NSORO FENU KO.

OBAKOSO PESE OWO PUPO FUN EMI OMO RE,

ONIBON ORUN, JOWO PUPO FUN EMI OMO RE,

ONIBON ORUN, JOWO MAA WA PELU MI TITI TI.

ÀSE TI ELEDUNMARE

ELEDUNMARE ÀSE.




Sòngó eu te saúdo.

Alaafin que ruge como leão e as pessoas fogem,

Pessoa cujos olhos brilham como tigrem

Olukoso, da cidade.

Você que usa centelhas de cartuchos para vencer seus inimigos na guerra,

Você usou pedaços de parede para destruir seus inimigos,

Kabiyesi (eu honro você)

Pessoa que é forte até nos olhos,

Dono de matagal de quem as pessoas tem que fugir,

Pessoa que suas marcas faciais são nítidas como trovão,

Você que tem controle sobre as cabeças das pessoas importantes,

Pessoa que briga com as pessoas e ainda fica inocente,

Pessoa que mata e a família da vitima ainda agradece,

Obakoso não deixe me Ter tristeza,

Favor não me bata com seu Oxé,

Não me deixe ficar doente,

Marido de Agbegbe (Òsun), me ajude a derrotar meus inimigos,

Meus inimigos nunca vão Ter paz,

Sòngó não me mate e não me provoca a matar outras pessoas,

Pessoa que causa confusões na cidade, não fique com raiva comigo,

Não me deixe ver a sua briga,

Não me deixe fazer qualquer coisa contra a lei,

Me poupa de casos de justiça,

Me proteja de afogamento,

Me proteja da morte de fogo,

Não me deixe morrer de raio,

Me proteja das pessoas mas.

Me ajuda a
Me ajuda a proteger meus filhos,

Seja o guia dos meus passos,

Não me deixa cometer as ofensas através das palavras da minha boca.

Obakoso, dê muito dinheiro para mim, seu filho,

Dono da trovoada no céu, favor fique no meu lado sempre.

Axé do Senhor Supremo.

Benção do Senhor Supremo.

Que racha e lasca paredes

Olàgiri-kàkààkà-kí Igba Edun Bò

Ele deixou a parede bem rachada e pôs ali duzentas pedras de raio.